Depois de uma primeira fase horrível, com os "grandes" da Copa vencendo (quando vencendo) por placares apertados, uma espantosa ascensão dos times sulamericanos e times africanos jogando mal, e, salvo pela África do Sul, jogando com deslealdade e proporcionando cenas de briga de rua, finalmente um jogo com toda a emoção que uma Copa do Mundo deveria ter.
Eslováquia 3x2 Itália. Apesar da zebra continuar pastando solta, o placar é o que menos importa. Num jogo que começou mostrando que tinha tudo para ser mais uma daquelas entediantes partidas matutinas em que você liga a Tv para dormir, a temperatura foi subindo, e terminou fervendo.
No primeiro tempo, a Azurra só chegou com perigo aos 40, e o que é pior, tomou um gol da seleção estreante em mundiais. Decepcionado com a péssima atuação da Itália, que foi para o intervalo como lanterna do grupo F com apenas dois empates contra as modestas seleções do Paraguai e Nova Zelândia, o técnico Marcelo Lippi fez duas modificações na atual campeã mundial: Saiu o veterano Gattuso para a entrada de Quagliarella e Maggio na defesa, no lugar de Criscito.
Sem nenhuma organização em campo, a Itália pressionava mais, mas não conseguia finalizações perigosas. Até que aos 28 minutos, num escanteio, Vittek (autor do primeiro gol) se antecipou a defesa da seleção tetracampeã e fez o segundo gol. Quem diria, Esolváquia 2x0 Itália.
Tudo perdido? muito pelo contrário. Aos 36 a coisa pegou fogo. Numa jogada que lembrava a gloriosa Azurra de 2006, a bola sobrou para Di Natale marcar. 2x1 e os italianos voltavam a sonhar com a classificação, já que o empate bastava, devido ao resultado do jogo do Paraguai. Logo em seguida, a Itália mandou a bola pra rede de novo, mas o bandeirinha viu um impedimento milimétrico, mas que realmente existiu.
Então, numa bola mal recuada, a seleção italiana cede um lateral para os eslovacos. Numa jogada que lembra uma "pelada", a defesa da Itália ficou parada, vendo a bola que tinha sido arremessada quicar dentro da grande área, e logo em seguida, Kopunek fazendo um golaço por cobertura. Já eram 44 minutos, e todos diziam adeus à Azurra, menos os jogadores.
Logo após o gol, o juiz (que se mostrou omisso diante de algumas faltas duras cometidas pelas duas equipes) sinalizou mais 4 minutos de acréscimo, e o terceiro tempo começou. Surpreendentemente, aos 47, Quagliarella fez um golaço por cobertura, reascendendo a chama da esperança italiana.
Depois de mais 3 minutos de pura pressão azul, o jogo acaba. a Itália está fora e a Eslováquia, classificada.
Confira os gols da partida:
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